A defesa da prefeita de Madre de Deus, Eranita de Brito Oliveira (PMDB), bem que tentou mas o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidiu manter a peemedebista longe do comando da cidade – ela já havia sido cassada pelo juiz local. O julgamento ocorreu na noite desta quarta-feira (1º) e foi bastante acirrado. Três desembargadores votaram a favor do retorno da gestora, enquanto outros três negaram a devolução do mandato. Então o futuro da administração de Madre de Deus ficou nas mãos do presidente do TRE, Mario Alberto Hirs, que desempatou o pleito com voto negativo à Erenita. Para o advogado que moveu a ação, Jota Pires, essa decisão de Hirs engrandece a legislação eleitoral pelo fato de prestigiar a resolução do juiz local e dá mais agilidade ao processo, porque no momento em que é concedido liminar de retorno, os processos passam a não ter mais fim. Agora, a expectativa é de que o Tribunal autorize e marque uma nova eleição na cidade, onde a peemedebista está impossibilitada de concorrer.